Idosa diz ter sido vítima de preconceito e intolerância religiosa no Hospital Roberto Santos

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Um acontecimento na última semana chocou a comunidade do candomblé de Salvador. A ialorixá Therezinha da Silva, 65 anos, estava no Hospital Roberto Santos, onde procurava pelo médico de prenome Raimundo, quando diz ter sido destratada pela coordenadora da emergência da unidade, chamada Carol. “Fui totalmente maltratada por essa mulher”, contou a líder religiosa, visivelmente abalada, ao Bahia Notícias. Segundo dona Therezinha, após perguntar por Raimundo, Carol teria relatado a ausência do profissional e pedido que ela se retirasse da sala. Do lado de fora, contudo, a ialorixá ouviu a suposta frase que gerou o problema. “Manda essa negra macumbeira sair da sala, já conheço ela aqui do hospital”, acusou. Consternada com a situação, a idosa se dirigiu à ouvidoria da unidade e teve como resposta que “a pessoa [Carol] estava nervosa e que quando eu precisasse falar com o médico, não fosse ao hospital”. A equipe do Roberto Santos foi procurada pela equipe do Bahia Notícias, porém não quis se pronunciar. “Publique. Depois a gente responde”, disse a assessora Bernadete Farias, aos gritos.

(Informações do site Bahia Notícias)

ialoxia

1 COMENTÁRIO

  1. Nda contra nenhuma religião, cada um segue sua vida e suas escolhas.
    Mais acho que o cadomblé sofre de preconceito devido seus costumes de sacrificios de animais, fazer “serviços” que em muitos casos dizem que é para ajudar, porém, essa suposta ajuda alguém é prejudicado, enfim é uma religião diferente, acho que deveria haver mudanças em seus costumes.

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