Dilma passeia de bicicleta em Porto Alegre

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Em Porto Alegre para passar o feriado de Páscoa com a família, a presidente Dilma Rousseff saiu para pedalar, mesmo com o tempo instável, na manhã desta sexta-feira (25). Pouco antes das 6h, a presidente saiu da sua casa, na Zona Sul da capital, acompanhada de seguranças.

Vestindo calça, casaco e tênis próprios para atividades físicas, além de capacete, ela percorreu avenidas como Diário de Notícias e Guaíba, e outras vias do bairro Assunção. Dilma esteve acompanhada de dois seguranças de bicicleta e mais três carros, que seguiam atrás. Ela desejou feliz Páscoa aos jornalistas e voltou para casa, na Avenida Copacabana, por volta das 7h.

Os passeios de bicicleta da presidente começaram no ano passado. Na última visita à capital, no feriado de Carnaval em fevereiro, ela também passeou pela orla.
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Dilma chegou pouco depois das 20h de quinta-feira (24) ao Rio Grande do Sul. O desembarque ocorreu na Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana, cidade a cerca de 18 quilômetros de Porto Alegre. De lá, ela se deslocou até a capital, com destino à Zona Sul, onde tem um apartamento.

Dilma irá passar o feriadão da Páscoa com a família. Segundo a TV Globo apurou, ela aproveita a viagem para comemorar, no domingo (27), o aniversário de sua filha, Paula Araújo.

Dilma deve retornar a Brasília somente no domingo (27). Oficialmente, o Palácio do Planalto não informa detalhes da programação da presidente na capital gaúcha, nem mesmo da data de retorno a Brasília.

Dilma viaja para o Rio Grande do Sul no momento mais conturbado de seu governo. Alvo de um processo de impeachment no Congresso Nacional, ela tenta evitar uma debandada dos partidos que compõem sua base no parlamento.

Ao retornar à capital federal, a presidente deverá realizar os últimos esforços para manter o PMDB na base governistas. Na terça-feira (29), a cúpula peemedebista tem reunião marcada para decidir se desembarca do governo do PT.

Inicialmente, o encontro do PMDB para avaliar a possível saída do governo aconteceria no dia 12 de abril, conforme foi acordado em convenção no início de março. Integrantes do partido descontentes com a permanência na base aliada, no entanto, pressionaram o presidente da sigla, Michel Temer – vice-presidente da República –, para antecipar a reunião.

A antecipação do encontro pode influenciar na votação dos deputados do PMDB na comissão especial do impeachment. A saída do partido da base pode dar força ao processo de afastamento de Dilma da presidência, na medida em que parlamentares peemedebistas ficarão livres para votar a favor da destituição.

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