Exonerada por vídeo de sexo, ex-assessora descarta posar nua

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A ex-assessora do Senado Denise Rocha Leitão, que foi exonerada depois que um vídeo com cenas de sexo em que é protagonista caiu na internet, descartou nesta terça-feira a possibilidade de posar nua para uma revista masculina. A jovem, cujas fotos que exibem seu corpo circulam quase como um vírus na internet, afirmou que rejeitou as propostas feitas por algumas revistas masculinas para tirar a roupa diante de um fotógrafo.

Denise, que tem sido chamada na internet de “Furacão da CPI”, compareceu pela primeira vez ao Senado desde que ganhou fama pelo vídeo, gravado há seis anos, e que foi parar sem seu consentimento na rede mundial de computadores. Na gravação, a jovem, que pode ser claramente identificada por suas tatuagens, aparece tendo relações sexuais com um ex-namorado, que também é assessor do Senado.

A jovem recebeu propostas de diferentes revistas masculinas para posar nua e chegou a se especular que tinha aceitado uma oferta, o que foi categoricamente desmentido hoje. Os 15 minutos de fama, no entanto, lhe custaram o cargo e sua exoneração, que foi oficializada na segunda-feira no Diário Oficial do Senado.

Denise compareceu ao Congresso para recolher seus pertences e se despedir dos seus colegas no gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI), de quem era assessora jurídica. Em suas declarações aos jornalistas, a ex-assessora disse ter sido vítima de machismo e estar zangada por uma situação que pode prejudicar sua carreira como advogada.

Questionada se ficou chateada, respondeu: “Lógico. Não só eu como a sociedade toda. Foi machismo. Só ouviram um lado”, declarou. A jovem disse ainda não ter conversado com Nogueira sobre o acontecido, mas alegou que vai insistir em saber as razões.

“Ele tomou a decisão que achou melhor para ele. Só acho que foi desumano”, disse. A advogada afirmou que sua maior preocupação é descobrir como o vídeo foi parar na internet para poder processar o autor e salvar sua carreira profissional. “Agora, o difícil para mim vai ser entregar um currículo. Foi uma atitude desumana e impensada. Vou conhecer novos colegas de trabalho, vou procurar os escritórios em que já trabalhei. Não vai ser fácil chegar e todos saberem o que aconteceu comigo. O futuro não vai ser fácil”, afirmou.

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