Justiça encerra ação penal contra falsa grávida de Taubaté

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A Justiça de São Paulo encerrou o processo criminal contra a pedagoga Maria Verônica Aparecida Santos, de Taubaté, no interior de São Paulo, que ficou conhecida nacionalmente em 2012 por inventar uma gravidez de quadrigêmeas. O marido da falsa grávida, Kleber Vieira, também era réu na ação.

O casal respondia pelo crime de estelionato após ter recebido presentes e ajuda financeira para cuidar das quatro Marias, que nunca existiram.

O processo chegou a ser suspenso na época por terem apresentado bons antecedentes e porque a pena mínima era menor do que um ano.

O casal devolveu os presentes e não foram alvos de outros processos criminais durante os dois anos. O juiz Érico Gentil Leite declarou a possibilidade de extinguir a punição. A ação corre em segredo de Justiça.

A defesa do casal afirmou que a mulher foi diagnosticada com “pseudologia phantastica”, doença que a faria criar um “mundo da fantasia” e acreditar na própria farsa. De acordo com o site Conjur, o advogado do casal, Enilson de Castro, move um processo na esfera cível para cobrar uma dívida de R$ 15 mil em honorários.

Os oficiais de Justiça tentam encontrar os bens indicados na ação para penhora, mas os dois carros em nome do marido de Maria já haviam sido vendidos. Um terceiro carro foi apreendido em outubro, mas o valor ainda não foi avaliado por conta de problemas mecânicos. O casal discorda da cobrança.

Maria Verônica ainda teve queindenizar em R$ 4 mil uma moradora de Blumenau, em Santa Catarina, por ter mostrado um ultrassom como se fosse de suas “filhas” à imprensa. As imagens foram encontradas na internet.
talbate

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