Remédios ficam mais caros e pressionam inflação da baixa renda

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O reajuste no preço dos medicamentos, autorizado no mês passado, contribuiu para que a inflação pesasse ainda mais no bolso das famílias de baixa renda em abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que calcula as variações de preços para quem ganha entre 1 e 2,5 salários mínimos.

De uma alta de 0,44% em março, a taxa passou para 0,69% no mês seguinte. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,82% no ano e de 9,94%, nos últimos 12 meses. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Ficaram mais altos os preços relativos a saúde e cuidados pessoais (de 0,36% para 3,49%), transportes (de 0,19% para 1,12%), vestuário (de 0,37% para 0,82%) e educação, leitura e recreação (de 0,42% para 0,52%).

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Na contramão, recuaram as variações dos preços de alimentação (de 1,21% para 0,62%), despesas diversas (de 0,97% para 0,29%), comunicação (de 0,69% para 0,04%) e habitação (de -0,43% para -0,46%).

A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 0,49% em abril e 9,24%, nos últimos 12 meses.

Veja a variação de preços de alguns itens:
Medicamentos em geral (de 0,13% para 7,02%)
Tarifa de ônibus urbano (de 0,06% para 1,31%)
Roupas (de 0,50% para 0,92%)
Passagem aérea (de -6,00% para 1,04%)
Carnes bovinas (de 0,91% para -0,25%)
Cigarros  (de 1,27% para 0,14%)
Tarifa de telefone residencial (de 0,34% para -0,38%)
Aluguel residencial (de 0,67% para 0,36%)

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