Suspeito de matar filha da namorada é achado morto dentro de cela

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O mecânico José Ademir Radol, 48 anos, suspeito de matar a filha da namorada, foi encontrado morto dentro de uma cela na delegacia de Rio Negro (PR) na noite da sexta-feira (4), horas depois da prisão do acusado.

Segundo a polícia, Radol se enforcou com uma tereza, corta feita com lençóis, pendura nas grades da porta. O fato aconteceu cerca de 3 horas depois que ele foi colocado na cela de seguro com outros três presos – esta é uma ala especial para suspeitos de crimes sexuais, homicídios e delitos considerados mais graves em geral.

radol

Radol foi preso por volta das 16h de ontem em Santa Cecília, a 150 km de Rio Negro, mas só foi encarcerado na ala especial às 20h. Antes, ele foi ouvido sobre a morte da estudante Aline Moreira, 18, e fez exames de corpo de delito.

Por volta das 23h, o delegado da cidade ouviu gritos vindos da ala especial e foi ao local, encontrando o mecânico enforcado. O Corpo dos Bombeiros foi chamado, mas já encontrou Radol sem vida.

Crime
Leonilda Kurlapski, mãe da estudante, está em estado de choque e apenas deve ser ouvida na próxima semana. De acordo com o delegado Sérgio Luiz Alves, a mulher conheceu Radol pela internet e os dois namoravam há três meses.

Aline foi encontrada morta na tarde desta quarta-feira (2), depois de quatro dias desaparecida. Ela havia pegado uma carona com o namorado da mãe. O corpo foi encontrado sem roupas, já em estado de decomposição, num matagal próximo a uma estrada rural de Rio Negro. A polícia suspeita de violência sexual.

Aline morava em Mafra (SC), cidade vizinha a Rio Negro, e seguia para Curitiba para visitar uma amiga . Segundo a polícia, o carro estragou numa estrada rural em Rio Negro, a caminho de Curitiba. Testemunhas viram Aline e Radol na estrada, a pé, na noite de sexta-feira (27), pedindo ajuda. Cerca de uma hora depois, apenas o homem caminhava pelo local. “Depois disso, ele desapareceu”, diz o delegado.

O carro foi recolhido por familiares de Radol que moram em Rio Negro e foram avisados, por celular, que ele havia enguiçado. Familiares da vítima disseram que ele se apresentou à Leonilda com um outro nome. O homem tem passagens pela polícia de Santa Catarina, por estelionato e tentativa de estupro. Segundo o delegado Alves, Radol é “o único suspeito” do crime até agora. Com informações da Folhapress.

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