A “Operação Vibracall” foi deflagrada em razão de denúncias encaminhadas à UEPA e ao Comando da Polícia Militar do Estado. Diante das evidências, uma equipe da SIAC foi deslocada para a cidade de Imperatriz, no Maranhão, onde Tonny Duarte, que é cabo da PM do Tocantins, reside. Ele estava inscrito no concurso como concorrente a uma vaga de soldado no polo Marabá (PA) e cobrava R$ 10 mil, por pessoa, para repassar as respostas das provas. Em Belém o trabalho de inteligência e de polícia judiciária foi aprofundado em uma operação conjunta da SIAC com a Seção de Inteligência e Estatística da Polícia Militar e Núcleo de Inteligência da Polícia Civil.
Tom Farias, titular da SIAC, explica que o trabalho de investigação começou imediatamente após o recebimento da denúncia. “Desde que a denúncia foi encaminhada à Secretaria começamos o trabalho de investigação. Identificamos e localizamos Tonny Duarte e passamos a monitorá-lo de perto, enviando agentes a Imperatriz e acompanhando a investigação também na capital paraense”, detalhou.
O coronel Daniel Mendes, comandante da Polícia Militar do Pará, frisou que não há nenhuma possibilidade do concurso ser anulado, pois a inteligência policial paraense foi eficaz em evitar o crime, resguardando o processo seletivo, que disponibiliza 2.180 vagas para a formação de soldados e oficiais. “A fraude não chegou a se concretizar. Tínhamos dois objetivos na Operação Vibracall: evitar o vazamento da prova e prender a quadrilha que estava sendo investigada. E nós atingimos as duas metas. Agora começa o trabalho de investigação da Polícia Civil, que deverá identificar quem foram os cidadãos que pagaram por este serviço”, conclui.
No último dia 17 de agosto (sexta-feira) equipes da SIAC e da Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE) foram a Marabá, para acompanhar a movimentação de Tonny Duarte. Desde o inicio da manhã deste domingo, 19, data da prova da primeira etapa do concurso da PM, as equipes de vigilância monitoraram os passos do acusado desde a chegada à Escola Municipal de Ensino Fundamental Martinho Mota da Silveira, onde ele entrou acompanhado de Ruan Kelson Pereira dos Santos e Antonio da Silva Santos, que também estavam inscritos no concurso. Um terceiro homem, Agno Lima Bezerra, conduzia o veículo que transportava a quadrilha.
Ao sair do local da prova Tonny foi seguido pelos agentes até uma rua pouco movimentada do bairro da Nova Marabá. Na ocasião os policiais abordaram o veículo em que o acusado se deslocava e no interior encontraram material que comprovava a tentativa de fraude, como celulares, gabarito, ficha de inscrição e um revolver. Tonny e o motorista foram presos em flagrante. Após a autuação as equipes retornaram à Escola Martinho Mota da Silveira e passaram a monitorar os outros dois suspeitos, que ao final da prova foram abordados e presos por terem recebido o gabarito em seus celulares. A dupla também foi eliminada do processo seletivo em razão da participação na tentativa de fraude.
Os presos foram conduzidos até a Superintendência da Polícia Civil de Marabá, onde foram autuados em flagrante por fraude em concurso (art. 311) e formação de quadrilha (art.288). O grupo permanecerá à disposição da Justiça em Marabá. As equipes de análise e de operações de Inteligência da SIAC foram comandadas pelo delegado Sérvulo Cabral, diretor de Inteligência Estratégica da SIAC, e as Equipes da DIOE, responsáveis pela prisão dos acusados, foram chefiadas pelo delegado Rogério Moraes da Luz.
bando de safados nós estudamos prar caramba e vem esses pestes fazer isso desgraçados