Suposta vítima de estupro de jogadores do Vitoria tentou aplicar o mesmo golpe em outros atletas

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O caso do suposto estupro cometido por quatro jogadores do Esporte Clube Vitória, denúncia feita por uma mulher de 44 anos no último dia 30, parece que chegou ao fim. Isso porque, o advogado dos quatro jogadores, Rogério Matos  afirmou na tarde desta quarta-feira (9) que “o caso está encerrado”. O profissional está há oito dias trabalhando em Curitiba.

Segundo o advogado – que ressaltou o trabalho positivo e empenho da delegada Márcia Marcondes afim de esclarecer os fatos – um detetive foi contratado por ele para averiguar o que a suposta vítima relatou nos depoimentos. “Desta forma descobrimos que ela já havia criado as mesmas histórias contra outros jogadores de grandes clubes. Sempre inventando estupro ou de que estaria grávida de algum destes jogadores”, relatou, sem citar nomes dos atletas ou dos clubes. De acordo com Matos, foram encontrados registros destes casos contra a mulher, o que a coloca agora em posição de culpada. “Ela irá responder por denunciação caluniosa”, explicou o advogado dos jogadores.
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Rogério informou ainda que, por conta da elucidação do caso, uma coletiva será realizada nesta quinta-feira (10), pela própria delegada, que irá passar estes fatos à impresa e detalhar os outros atos já executados pela mulher. “Os jogadores não serão indiciados, tampouco ouvidos porque não houve crime. Caiu a máscara da suposta vítima durante o interrogatório”, afirmou.
O caso

No dia 30 de setembro, uma mulher de 44 anos acusou quatro jogadores do Vitória de estupro. Segundo a delegada que cuida do caso, Márcia Marcondes, a vítima declarou que estava em uma festa com uma amiga, que supostamente namora um dos jogadores do time rubro-negro. Após a festa, ela teria ido ao hotel Bourbon, no centro de Curitiba, onde se hospedou. A mulher afirmou que foi violentada sexualmente por jogadores do Vitória, que estavam hospedados no mesmo hotel.

No dia em que o fato veio à tona, a assessoria do Vitória não comentou o assunto. Mas, o diretor de futebol rubro-negro Raimundo Queiroz, afirmou que “Não existe queixa. Chegaram duas mulheres no hall do hotel quando amanheceu e uma delas dizendo que foi violentada dentro do quarto. Ela só não sabe dizer quem foi”.  A suposta vítima foi encaminhada para exames no Instituto Médico Legal. O caso deve ser investigado pela Delegacia da Mulher do Paraná. A suposta vítima e os funcionários do hotel prestaram depoimento sobre o caso.

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