Alunos de colégio em Baixa Grande dinamizam estudo de Química com materiais recicláveis

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Materiais descartáveis e/ou recicláveis, como garrafas pet, balão de borracha e seringa nova sem agulha, estão ganhando uma nova utilidade para os estudantes do 2° ano do Colégio Estadual José Ribeiro Pamponet, no município de Baixa Grande (a 263 quilômetros de Salvador). Tudo isto está sendo utilizado em experimentos químicos e tornando curioso e divertido o processo de ensino e aprendizagem da disciplina de Química.

Para contextualizar o assunto sobre a teoria cinética dos gases, os estudantes realizam três experimentos, que visam o estudo prático do comportamento dos gases. No primeiro experimento, os estudantes verificam a formação do gás diante da variação de pressão, utilizando apenas água morna e seringa. No segundo experimento, eles conferem o comportamento dos gases diante da variação de temperatura usando materiais como garrafa pet, balão de borracha e recipientes contendo água fria e quente. Já no último, é constatada a relação entre pressão e volume do gás com o uso de um balão de borracha e seringa sem agulha.

“Tais práticas são fundamentais para que os estudantes não enxerguem a Química como algo somente abstrato e sim responsável por estudar todas as transformações que correm no dia a dia do estudante. Além disso, desmistifica o fato de que só se pode fazer Ciência com materiais e substâncias de difícil acesso”, explica a educadora Dalila Dumas.

O estudante Fernando Rios, 16, conta que passou a enxergar a disciplina de outra forma. “Durante as aulas, pude experimentar algo novo ao explorar os meus conhecimentos, pois tivemos a chance de observar as diferentes reações dos gases e os volumes analisados”, afirma.

Segundo David Lima de Melo, 17, os experimentos tornaram as aulas mais produtivas e dinâmicas. “Achei interessante o fato de que para cada tipo de experimento é necessária uma quantidade certa das substâncias. Essas atividades nos ajudam a ter mais atenção e a participar melhor das aulas, porque os assuntos ficam mais fáceis de aprender”, avalia o estudante.

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