Asteroide passa ‘perto’ de satélites e ameaça sistema de comunicação

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O sistema de comunicação por satélite de todo o planeta Terra correu o risco de ser destruído na tarde desta quinta-feira (17). Isto porque o asteroide 2018 BD passou a uma altitude muito próxima da altitude média dos satélites em órbita, a 35.406 km da Terra, e foi descoberto apenas sete horas antes pelo programa de monitoramento espacial. O anúncio foi feito pelo ‘Minor Planet Center’, ligado à União Internacional Astronômica, pelo Twitter.

Como pondera a ‘Revista Galileu’, o 2018 BD é muito pequeno para ser considerado um perigo potencial, pois tem menos de 150 metros de diâmetro. Caso se aproximasse da atmosfera terrestre, seria destruído sem risco de colisão.

No entanto, ele passou a uma altitude muito próxima da altitude média dos satélites em órbita geossíncrona – que acompanham a rotação da Terra -, que é 35.786 quilômetros acima do nível do mar. Se houvesse a colisão com um satélite, uma sequência de eventos chamados de Síndrome de Kessler poderia ter sido desencadeado.

O cientista da Nasa Donald J. Kessler tem uma teoria de 1978 que prevê um impacto em cascata. Segundo o especialista, a colisão movimentaria o lixo espacial, impactando outros satélites e colocando todo o sistema de comunicação do nosso sistema em risco.

O 2018 BD passou sem fazer estragos, mas serviu de alerta. Agora, astrônomos estão observando um outro asteroide muito maior, com 1,12 quilômetros de largura. O 2002 AJ129 está viajando em direção à Terra a 107 mil quilômetros por hora, de acordo com a publicação.

O 2002 AJ129 é considerado “potencialmente perigoso”, por passar a uma distância menor que 7.5 milhões de quilômetros da Terra, mas não é considerado uma ameaça. Estima-se que ele chegue mais perto da Terra no dia 4 de fevereiro, a uma distância de 4,2 milhões de quilômetros.

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