Robô Curiosity pousa em Marte

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O jipe Curiosity pousou na superfície de Marte por volta de 2h33 desta segunda-feira (6) em Brasília, segundo a Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, ao término de uma viagem de 567 milhões de quilômetros.

A missão, que investiu cerca de US$ 2,5 bilhões (mais de R$ 5 bilhões) no projeto que pretende buscar provas de vida no planeta vermelho, foi declarada completa e um sucesso um minuto depois.

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A Nasa confirmou que a nave de uma tonelada, após uma complexa manobra desde sua entrada na atmosfera marciana, pousou na cratera Gale.

Controladores da missão do Laboratório de Propulsão em Pasadena, Califórnia, festejaram o pouso. Durante pelo menos 10 minutos ele gritaram de alegria e se abraçaram.

Tal como havia sido planejado, a cápsula abriu um gigantesco paraquedas para frear a queda. A cerca de 20 metros do solo, um sistema baixou o Curiosity, que abriu suas seis pernas de rodas e iniciou sua aventura em Marte.

A poucas horas de tocar a superfície de Marte, ainda no domingo (5), o portal de internet da Nasa informou que o jipe Curiosity estava com “boa saúde”.

O veículo vai analisar o solo em busca de informações sobre vida. O objetivo é determinar se, em algum momento, o planeta já reuniu as condições necessárias para habitação.

Lançado em 26 de novembro de 2011, o Curiosity vinha provocando “fortes emoções no Laboratório de Propulsão de Jatos (da Nasa), em Pasadena, Califórnia”, segundo descreveu o texto do site da agência. “O entusiasmo vai crescendo enquanto a equipe está diligentemente monitorando a nave (que transporta o robô)”, afirmou comunicado oficial o chefe do laboratório, Brian Portock.

Quando o Curiosity entrou na atmosfera de Marte, começou a fase que a Nasa chamou de “sete minutos de terror”. Isso, porque a atmosfera de Marte é bem menos densa que a da Terra, o que torna mais difícil frear uma nave lá do que aqui.

A entrada na atmosfera aconteceria a uma velocidade de 20 mil km/h.

O veículo deve executar a primeira fase de sua missão em 98 semanas, mas a expectativa é que continue suas pesquisas por cerca de uma década. Geradores de plutônio têm capacidade de fornecer calor e eletricidade por pelo menos 14 anos para a missão. É um sistema de geração de energia diferente do de outras missões que contaram com painéis para geração de energia solar.

O robô está equipado com ferramentas que podem, entre outras coisas, perfurar rochas e coletar amostras de materiais do planeta.

Os estudos do robô começarão em uma montanha localizada no interior da cratera. Ele irá subir a montanha e estudará as pedras ali sedimentadas ao longo de bilhões de anos. O veículo buscará indícios de substâncias que possam ter sido propícias à vida em Marte. Indícios da presença de água no passado de Marte foram detectados em estudos anteriores, feitos a partir de imagens do local.

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