Marcelo Odebrecht seguiu com pagamentos de propina mesmo após prisão, diz PF

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Em entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (22), a força-tarefa da Operação Lava Jato esclareceu detalhes da 26ª fase, chamada de Xepa. A procuradora Laura Gonçalves Tessler garantiu que Marcelo Odebrecht seguiu controlando pagamento de propinas mesmo preso – ele está detido em Curitiba desde meados do ano passado.

“Chega a ser de certa forma assustador. Mesmo com a prisão de Marcelo, teve-se a ousadia de continuar o pagamento de propina em detrimento do poder público”, falou, ao que a delegada Renata da Silva Rodrigues acrescentou: “Não há qualquer dúvida sobre a atuação direta do presidente Marcelo Bahia Odebrecht”.

De acordo com os investigadores, ficou claro para o MPF que existia na construtora o chamado Setor de Operações Estruturadas, que funcionava até novembro do ano passado e seus funcionários eram dedicados exclusivamente ao pagamento de propina relacionado não só a contratos da Petrobras, mas a obras do metrô do Rio de Janeiro e um estádio da Copa do Mundo em São Paulo.

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