PM são treinados para primeiras respostas em caso de explosivos

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Para proporcionar ao agente de segurança pública conhecimentos básicos para localizar, identificar e remover bombas e objetos suspeitos, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar da Bahia (PMBA) está realizando, desde a última segunda-feira (25), o curso de primeiras respostas com explosivos, na sede da unidade em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A capacitação, que é mais um investimento do Governo do Estado para o fortalecimento do sistema de segurança, busca capacitar pessoal especializado para ação mais rápida e segura no cotidiano das cidades baianas e também em eventos de grande porte como as Olimpíadas.

A turma é composta de 39 alunos, entre oficiais e praças da PMBA, peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e agentes de segurança da Casa Militar do Governador, totalizando a carga de 60 horas/aula. No curso, que segue até este sábado (30), são ministradas as disciplinas Doutrina de Operações Antibombas, e Terrorismo e Percepção de Ameaça Terrorista. “Nós tivemos desde o início uma extensa explicação sobre explosivos e aprendemos a fazer o primeiro contato com esses materiais numa ocorrência. Aprendemos a identificar potenciais situações de perigo e até mesmo a fazer o isolamento dessa ameaça”, disse o major Ferreira Lopez, aluno do curso.

Simulação

Nesta sexta feira (29), o batalhão realizou simulação prática com a turma, na qual os alunos foram submetidos a diversos cenários e condições. Eles puderam colocar em prática as noções adquiridas sobre identificação e manuseio de explosivos. O grupo de alunos foi acompanhado por uma equipe de instrutores até o pátio da unidade, onde foram realizadas demolições, brechas e extração de obstáculos com o auxílio de robôs, atividades desenvolvidas para melhorar o tempo de resposta e a eficácia dos agentes para atuar em ocorrências que envolvam artefatos explosivos.

Para o capitão Érico de Carvalho, especialista em explosivos que ministra o curso, o conhecimento adquirido pelos agentes garante maior segurança não apenas para o operador, mas para a população. “Explosivos têm um grande poder de destruição, eles não dão margem para erro. Uma aproximação errada pode [resultar em] fatalidade. Portanto, tendo o conhecimento de como manusear e se comportar numa situação com bombas e explosivos, o policial está preservando a própria vida e também a vida de terceiros”.

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