A cidade de Jaguarari foi abalada por uma série de tremores de terra na quinta-feira (25), apenas um dia após um tremor significativo que assustou os moradores. De acordo com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), foram registrados 74 abalos sísmicos ao longo do dia, sendo o maior deles de magnitude 2.2 na escala Richter (mR).
Os tremores de menor intensidade não causaram danos às estruturas locais e passaram despercebidos pela maioria da população. No entanto, o sismo de magnitude 3.6, ocorrido na quarta-feira no distrito de Pilar, foi sentido com força. Segundo relatos, o tremor balançou casas, danificou telhados e rachou paredes, além de ser acompanhado por um forte estrondo.
Clara Lucia Conceição, empreendedora e moradora do distrito de Pilar, contou sobre sua experiência durante o tremor: “Foi assustador. A sensação era de que a casa iria desabar. As telhas se movimentaram, e parecia que o portão iria cair.”
A secretária do lar Daniela Flávia da Silva também descreveu o momento como assustador: “Tive muito medo e saí correndo por causa do nervosismo. Graças a Deus, não houve danos graves, foi mais o susto.”
Os trabalhadores de uma mineradora local relataram que a mina foi evacuada rapidamente após o tremor, sem feridos.
O LabSis/UFRN destacou que, apesar de Jaguarari ter histórico de sismos, este foi o maior tremor registrado na região no último ano. Em maio, a cidade também havia registrado 88 tremores em um único dia, sendo o mais forte de magnitude 2.7 mR.
Para os moradores e visitantes da região, o LabSis/UFRN recomenda algumas medidas de segurança em caso de terremoto: proteger-se sob uma mesa resistente, evitar objetos caídos, apagar fontes de fogo, e procurar abrigo em áreas abertas ou locais seguros longe de edificações e objetos que possam cair.







