A briga que culminou na morte do ajudante de pedreiro Afrânio Santos, de 44 anos, foi motivada por uma extensão elétrica. Ele foi assassinado com golpes de faca, no sábado (7), no bairro de Mussurunga, em Salvador. A ex-companheira do homem confessou o crime.
A mulher identificada como Marinalva Araújo, de 46 anos, chegou a ser detida em flagrante. Mas recebeu o benefício de responder em liberdade após passar por audiência de custódia. Ela relatou que foi agredida por ele com um soco no rosto — o laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou a agressão.
Conforme apurado pela TV Bahia, Afrânio e Marinalva começaram o relacionamento há pouco mais de um ano, mas não estavam juntos atualmente. Testemunhas disseram que os dois eram alcoólatras e brigavam frequentemente.
No sábado, ele teria ido à casa dela buscar uma extensão elétrica, que a mulher teria se recusado a devolver.
O proprietário do imóvel disse que o homem chegou a arrombar a porta da residência e sequer adentrou o espaço. Ele teria sido atingido com facadas exatamente na entrada da casa.
Após os golpes, Afrânio foi levado por vizinhos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque São Cristóvão, mas não resistiu.
O corpo dele foi enterrado na tarde desta segunda-feira (9), no Cemitério Municipal de Itapuã. O ajudante de pedreiro deixa um filho de 13 anos, fruto de um relacionamento anterior.








