Natural de Itaberaba, distante cerca de 266 km de Salvador, o lavrador Valdir Marques, 49 anos, foi surpreendido quando chegou à uma clínica privada que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no bairro da Barra, em Salvador, por volta das 6h desta segunda-feira (18), e encontrou o estabelecimento fechado.
“Eu não sabia de nada. Fraturei minha perna em setembro e me mandaram fazer a fisioterapia aqui. Eu cheguei e ninguém me disse o que aconteceu”, contou o lavrador, que estava acompanhado de sua mulher.
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Nesta segunda-feira, hospitais e clínicas particulares de Salvador, que prestam serviço pelo SUS, suspenderam o atendimento alegando insuficiência técnica e financeira para realizar os serviços.
A decisão foi tomada em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada na sexta-feira (15), em que estavam presentes representantes do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentosde Serviços de Saúde do Estado da Bahia (SINDHOSBA), membros da Associação dos Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), além de integrantes da Federação Baiana de Saúde.
Através da assessoria, o SINDHOSBA informou que a prefeitura de Salvador tem uma dívida de mais de R$19 milhões com as clínicas e hospitais privados, referentes aos meses de novembro e dezembro de 2012.
