A Justiça determinou que o Estado da Bahia suspenda o contrato com a empresa responsável pelo fornecimento dos alimentos dos presos da Delegacia Territorial de Itaberaba, informou o Ministério Público (MP-BA). Segundo o MP, um laudo pericial identificou a presença de material fecal em 93 pães servidos aos detentos da unidade no mês de maio.
A decisão da juíza Carmelita Arruda de Miranda, que acatou o pedido liminar em ação civil pública proposta pelo Ministério Público da Bahia, ocorreu na segunda-feira (2), mas só foi divulgada na quinta-feira (5). Por meio de nota, o MP informou que o material encontrado nos alimentos era “provavelmente de roedores, com ovos e cistos de parasitas”.
Em contato, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e a Polícia Civl, informaram que deverão se posicionar ainda nesta sexta-feira (6) sobre o caso.
O Ministério Público afirma que a qualidade da alimentação era constantemente criticada por parte dos presos e que o “Estado teria falhado na fiscalização e no controle da qualidade dos alimentos e não teria adotado qualquer providência concreta para resolver a questão”.
Segundo os promotores de Justiça Ana Carolina Tavares e Thomás Raimundo, autores da ação, o Estado instaurou processo administrativo para apurar o caso, mas “não deu a ele a celeridade necessária”. O MP informou ainda que a Justiça também determinou que o Estado efetue a contratação de novo fornecedor.


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