Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelou que o gás de cozinha na Bahia é o terceiro mais caro do país, com preço médio de R$ 123,59. O estado fica atrás apenas de Roraima (R$ 137,03) e Amazonas (R$ 126,59).
A alta nos preços é atribuída à política de preços adotada pela Acelen, responsável pela Refinaria Mataripe, que desde 2021 administra os reajustes mensalmente, baseados em critérios como custo do petróleo, dólar e frete.
Além disso, os valores variam entre cidades. Em Salvador, o botijão de 13 kg custa em média R$ 127, enquanto em Luís Eduardo Magalhães pode chegar a R$ 170. Isso representa cerca de 11% do salário mínimo atual, de R$ 1.518.
Na primeira semana de 2025, a Acelen anunciou uma redução de 0,5% no preço do gás na Bahia, mas o impacto no bolso dos consumidores ainda é pequeno. Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado, os aumentos frequentes em 2024 dificultaram o equilíbrio financeiro dos revendedores.
